Samba 13
Compositores: Rafael Tinguinha, Gustavinho Oliveira, Danilo Garcia, Caio Alves e Júlio Alves.
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Eu vim de muito longe pra contar
Que bebi de cada fé e brindei por gerações
Divino amor profano a saudar
Vários deuses num lugar, diversas religiões
Embriagado, evoquei a liberdade
Sem qualquer solenidade, dos pudores me despi
Prosperei pela colheita ao chegar a nova era
Dei o tom da primavera, da poeira floresci
Fui o sol nas cordilheiras, vi o mal exorcizado
Candeeiro em lua cheia, o menino cultuado
Canto a força dos romeiros, o clamor das legiões
No cortejo azul e branco arrastando as multidões
Santifiquei os guardiões em festivais
E dancei nos rituais, levo a sorte do destino
Dei oferendas, joguei flores, fui benzer
As barreiras que encarei pra vencer o desatino
Sincretizei a crença de um país inteiro
Fui a vela dos altares, cantei ponto nos terreiros
Dei um baile na saudade, vi a morte colorida
Renasci na eternidade, transcendi a própria vida
Axé dos fevereiros, fantasia imortal
Dos pecados brasileiros, o sagrado é carnaval
É a festa do povo que vai pra rua sambar
E faz da Vila Isabel, altar
E quando o morro desce em procissão
É mais que devoção
Que bebi de cada fé e brindei por gerações
Divino amor profano a saudar
Vários deuses num lugar, diversas religiões
Embriagado, evoquei a liberdade
Sem qualquer solenidade, dos pudores me despi
Prosperei pela colheita ao chegar a nova era
Dei o tom da primavera, da poeira floresci
Fui o sol nas cordilheiras, vi o mal exorcizado
Candeeiro em lua cheia, o menino cultuado
Canto a força dos romeiros, o clamor das legiões
No cortejo azul e branco arrastando as multidões
Santifiquei os guardiões em festivais
E dancei nos rituais, levo a sorte do destino
Dei oferendas, joguei flores, fui benzer
As barreiras que encarei pra vencer o desatino
Sincretizei a crença de um país inteiro
Fui a vela dos altares, cantei ponto nos terreiros
Dei um baile na saudade, vi a morte colorida
Renasci na eternidade, transcendi a própria vida
Axé dos fevereiros, fantasia imortal
Dos pecados brasileiros, o sagrado é carnaval
É a festa do povo que vai pra rua sambar
E faz da Vila Isabel, altar
E quando o morro desce em procissão
É mais que devoção